O Novo Testamento refere-se aos facciosos na igreja. Em Romanos 16:17, Paulo nos alerta a ficarmos atentos aos facciosos. Eles sustentam ensinamentos facciosos e causam divisões e motivos de tropeço. Eles falam com lisonjas, palavras sedutoras e fingem ser úteis. Se não falassem com palavras suaves ninguém os ouviria. Paulo nos incumbiu de sermos vigilantes quanto aos facciosos, pois eles gostam de ensinar diferentemente e brigam por doutrinas contrárias. Contudo, o teste que devemos aplicar a qualquer conversa facciosa não é o padrão de bom ou mau, certo ou errado. Em vez disso, devemos perguntar: “Isso edifica ou destrói? Isso preserva a unidade ou causa divisão? Isso ajuda você a avançar ou o leva a cair?” Antes de ouvir a conversa facciosa você estava vivo, mas depois de ouvi-la por uma hora, foi mortificado, provando assim que tal dissensão espalha morte. Não analise os facciosos de acordo com o conhecimento de certo ou errado, pois se fizer isso estará provando da arvore do conhecimento do bem e do mal. Você precisa testar todas as opiniões facciosas de acordo com morte ou vida. Após ter ouvido uma conversa facciosa, você está vivo ou morto? Se estiver verdadeiramente vivo, então ouça tanto quanto puder. Todavia, se experimenta morte, você precisa ir ao Senhor e pedir-Lhe que o limpe e o liberte daquela morte. Nas décadas passadas vimos muitos facciosos. Precisamos perceber que em nenhuma igreja a situação está sempre correta. Porém, o resultado não é uma questão de certo ou errado; é uma questão de morte ou vida. Nunca teste uma conversa facciosa pelo padrão de certo ou errado. Meça-a sempre pela morte ou vida. Tudo o que vivifica, você pode receber. Tudo o que o mortifica, você deve rejeitar.
Paulo encarregou Timóteo de permanecer em Éfeso para fazer uma coisa – admoestar os facciosos a não ensinarem diferentemente, mas se importarem com a dispensação de Deus, o dispensar de Deus como vida (1 Timóteo 1:3-4 – “serviço de Deus” melhor traduzido é “dispensação de Deus”). Outra vez vemos que o teste é a vida. Se a conversa de um homem deposita Deus em você como vida, está ótimo. Se não lhe der vida, mas pelo contrário matá-lo, ela certamente está na linha do conhecimento.
Fonte: Estudo Vida de Gênesis – Vol 1 – páginas 253 e 254. W.Lee |
E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será SALVO - Atos 2:21
terça-feira, 30 de abril de 2013
Os faciosos da Igreja
Espírito de Perdão
Claro que a primeira palavra que nosso Senhor Jesus disse na cruz está em Lucas 23:34:
Fonte: Stephen Kaung
Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Ele estava sendo pregado e levantado naquela cruz para morrer. A primeira palavra que ele disse foi: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Pense naquelas circunstâncias. O homem que o tinha pregado à cruz ficava em volta zombando dele, abusando-o, ridicularizando-o, rindo dEle. Em circunstâncias como essas nosso Senhor Jesus começa a orar de repente: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Que espírito diferente é esse! Não havia amargura, apenas amor.
Nosso Senhor Jesus tinha todo o direito de pedir ao Pai por vingança, que julgasse o mundo. Mas ao invés de clamar por vingança, Ele pede ao Pai que perdoe. Ele pôde fazer aquela oração porque lá naquela cruz Ele se ofereceu como nosso substituto. Deus é justo e sua justiça precisa ser satisfeita. Deus não pode perdoar sem que sua justiça seja satisfeita. Mas nosso Senhor Jesus, porque Ele tinha se oferecido a si mesmo como oferta pelo pecado para Deus, tinha o direito de fazer tal oração: Pai, perdoa-lhes e sua oração foi respondida.
Nosso Senhor Jesus tinha todo o direito de pedir ao Pai por vingança, que julgasse o mundo. Mas ao invés de clamar por vingança, Ele pede ao Pai que perdoe. Ele pôde fazer aquela oração porque lá naquela cruz Ele se ofereceu como nosso substituto. Deus é justo e sua justiça precisa ser satisfeita. Deus não pode perdoar sem que sua justiça seja satisfeita. Mas nosso Senhor Jesus, porque Ele tinha se oferecido a si mesmo como oferta pelo pecado para Deus, tinha o direito de fazer tal oração: Pai, perdoa-lhes e sua oração foi respondida.
O que é o espírito da cruz? O espírito da cruz é o amor perdoador.
Desde o dia em que nosso Senhor Jesus foi crucificado, através de toda a história da igreja, desde o primeiro mártir cristão, Estevão, até os nossos dias, o último apelo dos mártires é sempre esse: "Não coloque esse pecado sobre eles, perdoa-Ihes". O espírito de perdão é verdadeiramente o espírito da cruz.
Nosso maior problema na igreja hoje é a falta do espírito da cruz. Se nós, como povo de Deus, pudermos manter uma distância um do outro, nós conseguimos ser gentis, corteses. Mas Deus nos coloca juntos em uma intimidade tão grande: nós trabalhamos juntos, servimos juntos, adoramos e louvamos juntos. E porque estamos tão juntos, começamos a conhecer-nos melhor e começamos a nos achegar um ao outro mais e mais. Por isso, é inevitável que entre o povo de Deus haja inúmeras oportunidades de nos sentirmos ofendidos com o outro. Quando isso ocorrer, qual será o nosso espírito? Será um espírito de clamor por vingança contra nossos irmãos e irmãs? Ou será o tempo para pedirmos ao Pai para perdoar? Um espírito não perdoador impede a benção do Senhor não só sobre a própria pessoa mas sobre toda a igreja.
Somos seguidores do Cordeiro, temos tal espírito perdoador? Não importa o quanto os irmãos e irmãs tenham nos ofendido, e estas ofensas podem ser reais e machucar profundamente se olhamos para o Cordeiro, se conhecemos o espírito da cruz, não há nada que possamos fazer a não ser perdoar.
Você se lembra de Pedro. Pedro era uma pessoa bem aberta, direta, seca. Um dia ele aproximou-se do Senhor e disse: "Até quantas vezes o meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (veja Mateus 18 :21). Isso já era muito difícil a Pedro, ele sentia que perdoar sete vezes já seria mais que suficiente. Mas após perdoar seu irmão sete vezes ele pensou que perdoar a oitava vez não parecia ser mais lógico. Assim, ele veio ao Senhor dizendo: "Será suficiente? O Senhor disse: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete". (veja Mateus 18: 22). Não significa que você deva apenas contar e multiplicar, mas significa que você deve apenas esquecer.
Chegou a uma conta tão grande que você não conta mais, você não lembra mais. Em outras palavras, você perdoa, perdoa, perdoa e perdoa. Muitas vezes aquilo que o Senhor diz não vai direto ao fim do nosso coração e pensamos: "Isso não tem nenhum sentido". Assim, o Senhor usou uma parábola: “ Um rei tinha servos e um deles devia-lhe dez mil talentos” . Não sei como ele acumulou aquela divida, mas ele jamais poderia paga-la. Ele implorou por misericórdia e o rei o perdoou. Ao deixar a presença do rei, o servo encontrou seu companheiro que lhe devia um pouco, apenas cem denários, quer dizer, o salário de cem dias. E disse ao companheiro: "Pague ou o entregarei à prisão." Então ele o mandou para a prisão. O rei ouviu o que tinha acontecido e disse: "Se perdoei a você tanto, você não deveria perdoar a seu irmão?" (veja Mateus 18: 24-33).
Irmãos e irmãs, não é verdade que se tomarmos conta do quanto que a nós foi perdoado nos veremos como aquelas pessoas que devem ao Senhor os dez mil talentos?
Mesmo se vendêssemos a nós mesmos, nossa família, tudo, não seriamos capazes de pagar a nossa divida. Está acima de nós. E contudo, nosso Senhor Jesus em Sua grande misericórdia pede ao Pai que nos perdoe. Somos perdoados de muito, não devemos perdoar aqueles que nos ofendem? Esse é o espírito da cruz. Somos um povo marcado por tal espírito?
Temos uma memória tão boa. As coisas boas que os outros nos fazem esquecemos facilmente de uma vez. Mas se um irmão ou irmã nos faz, apenas uma vez, uma pequeníssima coisa que nos magoe, não conseguimos esquecer, não perdoamos. Está sempre lá. Todas as vezes que vemos aquele irmão ou aquela irmã há algo rasgando dentro de nós. Um espírito não perdoador, um espírito amargo é a razão de não crescermos no Senhor apropriadamente. E a razão porque temos tantos problemas na igreja: irmão com irmão, irmã com irmã, irmão com irmã não conseguem ser unidos na mente, no espírito, no amor. Lembre disso: O espírito da cruz é um espírito perdoador.
Fonte: Stephen Kaung
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