A Vida da Igreja - Volume 02
Semana 05 - Mensagem 13 – Pregar o Evangelho do Reino - Parte 1
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Deus coloca todos aqueles que ouviram o evangelho da graça e receberam Sua vida na vida da igreja, um ambiente propício para negar a vida da alma e crescer na vida divina.
O evangelho do reino possui duas exigências: a primeira é ter a vida de Deus e a segunda é viver a vida da igreja.
Quanto mais usamos os dons, mais a graça vem, e mais de Cristo nos é acrescentado.
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A igreja possui as chaves do reino dos céus e, se vivermos adequadamente a vida da igreja, as portas dos céus estarão abertas para nós e para os que estão ao nosso redor.
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O livro de Romanos nos mostra o evangelho de Deus, que possui dois aspectos: o evangelho da graça e o evangelho do reino. Os dois juntos compõem a obra completa de Deus para o homem e resultam em sua entrada no reino dos céus.
Quando os pecadores crêem no nome do senhor Jesus, são salvos pela graça; não perecerão, mas terão a vida eterna.
Quando fomos salvos, ganhamos a vida de Deus, mas ainda somos como bebê recém-nascido que precisa de alimento para crescer.
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Em geral, sabe-se que haverá novo céu e nova terra na eternidade futura, mas, antes disso, haverá a manifestação do reino dos céus na terra por mil anos. Esse reino milenar, no qual o Filho de Deus estabelecerá Sua autoridade, é também chamado de o mundo que há de vir.
O caminho para entrar na manifestação do reino dos céus ocorre dia a dia na vida da igreja, quando negamos a nós mesmos e crescemos na vida de Deus.
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A mente é a parte líder da alma, e esta precisa estar no espírito para cogitar das coisas de Deus. Para colocá-la no espírito, a vida natural e independente da alma tem de ser negada; nossos pensamentos naturais e caídos precisam ser rejeitados.
Na vida da igreja somos encorajados a usar os dons que recebemos de Deus para ganhar mais graça, que é o próprio Cristo acrescentado a nós.
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Em Jesus, a natureza divina foi trabalhada na natureza humana a fim de que Ele, como um homem, pudesse cumprir a vontade de Deus.
A justiça de Deus se refere a tudo o que Deus determinou, a fazer toda a Sua vontade.
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Por ser muito forte em seu temperamento (Pedro) e cheio de opiniões naturais, o Senhor Jesus teve de expor sua vida da alma várias situações, principalmente durante o tempo em que Pedro Lhe seguiu.
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O Senhor Jesus aproveitava cada situação para expor a vida da alma de Pedro, com suas opiniões e “boas” sugestões, para que ele pudesse perceber quão terrível era sua vida natural, pois só assim ele iria negá-la.
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Todas as vezes em que nossa vida natural for exposta, precisamos nos voltar ao Senhor e nos arrepender.
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Por meio das experiências de Pedro nos evangelhos e o que escreveu em sua epístola, ganhamos revelação sobre a função desse fogo: queimar e salvar-nos das impurezas da alma.
Sempre que nos sentimos expostos e invocamos o nome do Senhor, nos voltando ao espírito, sem nos justificar, conseguimos enxergar quem realmente somos e temos força para nos arrepender.
Quando ouvimos que o reino dos céus está próximo, nossa atitude não deve ser de quem fica esperando sua chegada, mas de quem está disposto a apressar a vinda do Senhor.

