sábado, 26 de julho de 2014

Estabelecer Prioridades



Em Êxodo 20:3-17, temos os Dez Mandamentos. Neles percebemos claramente a ordem de prioridade para a vida humana, e a ordem é esta: Deus, pessoas e coisas. Primeiro, devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. Os primeiros 5 mandamentos nos dizem que Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida, agenda e sonhos. Os 5 últimos nos mostram que devemos amar as pessoas. Segundo, as pessoas devem vir antes das coisas. O mundo atual valoriza o ter mais do que o ser. É-nos dito que as pessoas valem quanto têm. Essa tem sido a estratégia de Satanás, o inimigo de Deus, em confundir e atrapalhar a vida humana. Entretanto as pessoas foram, são e sempre serão mais importantes do que as coisas. Não podemos sacrificar relacionamentos por causa de coisas. O trabalho é algo bom, ganhar dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não podemos esquecer ou desprezar o cônjuge e os filhos e sacrificar o relacionamento familiar para ajuntar mais bens materiais, pois, se assim fizermos, estaremos adorando a nós mesmos, usando pessoas por amor às coisas. Que tenhamos um coração aberto e um espírito de revelação para que o inimigo de Deus não nos engane nessa questão!
Vimos primeiro, que Deus deve ser priorizado antes das pessoas e, segundo, que as pessoas vêm antes das coisas; agora veremos, em terceiro lugar, que o cônjuge deve vir antes dos filhos. Os filhos são herança de Deus (Salmos 127:3), mas não devem ocupar o lugar do cônjuge; afinal, marido e mulher são um só (Gênesis 2:24). Erramos quando damos mais atenção a eles do que ao cônjuge. O maior bem que podemos fazer aos filhos é amar o cônjuge. Quando os pais vivem em harmonia, amor e fidelidade, os filhos sentem-se seguros e protegidos. A falência do casamento é um desastre na vida emocional e espiritual dos filhos.

Em quarto lugar, os filhos devem vir antes dos amigos. Os pais precisam investir tempo, cuidado e carinho na criação dos filhos. Os filhos são educados não apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Eles precisam não apenas de presentes, mas de presença. A família merece o melhor do nosso tempo e atenção.

Em quinto lugar, o cônjuge deve vir antes de si mesmo, amor não é egoísta, mas altruísta. Não nos casamos para ser felizes, mas para fazer nosso cônjuge feliz. Nosso alvo no casamento não é satisfazer a própria vontade, mas agradar ao cônjuge. Pensemos nisso, caro leitor, e tenhamos uma atitude que respeite esta ordem de prioridades.


Fonte: Jornal Árvore da Vida - números 258 e 259
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Insensatez e as Contendas

"Repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas" (2 Timóteo 2:23). 

Que casal gosta de contendas? Que casal gosta do lar onde a paz e a harmonia são raras? É desnecessário se fazer pesquisa para obter uma resposta. É claro que todos responderiam com um grande "não". Nesse caso, precisamos ser mais criteriosos quanto ao tipo de assunto e palavras que estamos cultivando com nosso cônjuge. Muitas vezes, o cônjuge, após um dia inteiro de trabalho, seja desempenhado em casa ou fora, desabafa dizendo que está muito cansado, esperando, de alguma maneira, receber atenção e apoio. Como geralmente ignoramos as dificuldades que o próximo está sentindo, agimos sem a menor sensibilidade. Primeiramente, lançamos um olhar de alto a baixo carregado de mensagens de reprovação (pode ocorrer de nosso olhar ser mais ferino que nossa língua); em seguida, algumas palavras são ditas: "Cansado de quê?! Você lamenta demais!" Decepcionado com o tipo de resposta que obteve, a defesa surge de imediato: "Eu não acredito que esteja ouvindo isto! Eu queria, realmente, que estivesse em meu lugar para saber o que estou sentindo". Nesse momento, os cônjuges já estão dentro do campo das questões insensatas e absurdas e o que surgirá daqui para frente são mais e mais contendas. Depois de cinco minutos de conversa, não sabemos nem mesmo onde está o fio da meada, mesmo assim, continuamos defendendo insensatamente nossas idéias absurdas. Alguns minutos depois, como um esgrimista procurando atingir o coração do oponente, usamos palavras cuidadosamente selecionadas para atingir um ao outro: "Você é insensível, já suspeitava que não podia contar com você, pois é estúpido, não e a primeira vez que agiu assim e nem será a última; de agora em diante não contarei mais minhas dificuldades". O outro, que também sabe usar a palavra muito bem, para magoar, põe mais tempero no assunto que já está bastante picante: "Falei dessa maneira para ver se aprende a suportar as dificuldades da vida. Você é muito melindroso. E outra: o que eu falei demais para ficar assim?" Os casais precisam descobrir esta sabedoria: "0 bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas" (Provérbios 30:33). Esse tipo de situação descreve, perfeitamente, que esse casal precisa viver na presença de Deus. Quando um casal aprende a viver na presença de Deus, ele geralmente considera o que vai falar. Ele simplesmente não abre as comportas do coração corrupto e egoísta para verter palavras frívolas. Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Cansado de quê" tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece o coração do homem teria indicado outra forma de abordar, uma forma diferente de expressar o sentimento apropriado para aquela questão, que redundasse em compreensão e apoio. "0 olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (15:30). Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Eu não acredito que eu esteja ouvido isto..., você é insensível" também tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece a natureza humana e a dificuldade que ela tem de sensibilizar-se teria indicado um caminho totalmente novo. “A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos" (25: 15). Precisamos aprender a repelir as questões insensatas e absurdas; caso contrário, nossa vida conjugal estará em contínuo sofrimento. Busquemos o Senhor antes de levantar qualquer questão ou reagir a qualquer situação para vermos se o assunto que vamos desenvolver não está dentro da lista dos assuntos insensatos e absurdos e, se for o caso, o repilamos. 


Fonte: jornal Árvore da Vida

A Importância da Oração

"A oração do Corpo supre vida aos membros necessitados" 
No capítulo 18 de Mateus no versículo 18 o Senhor diz: "Tudo o que amarrardes na terra, terá sido amarrado no céu, e tudo o que soltardes na terra terá sido solto no céu". A que Ele se dirige aqui? À igreja, porque o versículo 17 menciona a igreja, e o versículo 18 é uma continuação do 17. Tudo o que a igreja amarrar na terra, terá sido amarrado no céu, e tudo o que a igreja soltar na terra, terá sido solto no céu. Esse é um princípio importante: Deus hoje trabalha por meio da igreja. Deus não pode fazer coisa alguma à vontade; Ele tem de fazer tudo por meio da igreja. Se não for por meio da igreja, Deus nada pode fazer. Irmãos, esse é um princípio muito sério. Deus, hoje, nada pode fazer por Si próprio. Além da Sua vontade há uma livre vontade. Se esta última não cooperar com Ele, Ele nada poderá fazer. A intensidade de poder que a igreja tem expressa a intensidade de poder que Deus tem, porque Seu poder é expresso pela igreja. Deus colocou-Se na igreja. A altura e extensão que a igreja alcança é a altura e extensão que o poder de Deus alcança. Se o poder da igreja é pequeno e restrito, Deus não pode expressar quão elevado e extenso é Seu poder. O reservatório do Departamento de Águas pode ser grande, mas se você tiver apenas uma torneirinha em sua casa, a grande quantidade de água não fluirá. Se quiser mais água em sua casa, você precisa instalar um cano mais grosso. A capacidade da igreja hoje determina a intensidade com que o poder de Deus é expresso. 

Orando em Todo o Tempo Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. (Ef 6:18). 

Depois de entendermos a importância da oração e consagrar-nos para servir e trabalhar em oração, os ataques de Satanás virão sobre nós, um após o outro. Sentiremos que não conseguimos achar tempo para orar. Quando temos a intenção de orar, alguém bate à nossa porta ou vem pela porta dos fundos; os adultos começam a discutir ou as crianças, a perturbar. Alguém fica doente ou alguém sofre um acidente. Antes de decidirmos orar, tudo estava em paz. Quando desejamos reservar um tempo específico para oração, muitas coisas imediatamente começarão a acontecer conosco, uma após a outra. Muitas coisas inesperadas e imprevisíveis cairão sobre nós como um exército em uma emboscada. Inúmeros problemas surgirão para nos impedir de orar. Muitas coisas se colocarão em nosso caminho para tentar adiar o momento de oração. Será que todas essas coisas acontecem acidentalmente? Não, elas não acontecem por acaso. Essa é uma estratégia planejada e preparada por Satanás para nos impedir de orar. Ele pode nos encorajar a fazer muitas coisas, mas tentará eliminar nosso tempo de oração. Ele sabe que, se o trabalho espiritual não for edificado sobre o fundamento de oração, este não terá muito valor e seu resultado final será um fracasso. Portanto, sua estratégia é fazer que fiquemos ocupados com outras coisas e negligenciamos a oração. Ocupamo-nos na obra, em visitas, em prover hospedagem e em preparar mensagens. Estamos ocupados de manhã à noite a tal ponto que a oração fica de lado e não temos muito tempo para orar. 

Deixem-me citar novamente as palavras do irmão que conhecia profundamente o Senhor: 
Quando os filhos de Israel planejaram deixar o Egito, a reação do Faraó foi aumentar o trabalho deles. O objetivo do Faraó era fazer que eles prestassem mais atenção, até mesmo toda a atenção, ao seu trabalho para que não tivessem tempo de pensar em deixar o Egito. Depois que você toma a decisão ou faz planos para ter uma vida de oração mais rica, Satanás começa uma nova estratégia; ele fará que você fique mais ocupado e amontoará trabalhos e necessidades sobre você para que você não tenha tempo nem oportunidade de orar. 


A Intercessão dos Membros 

Muitos temos experiência de que, quando estamos secos e não temos como prosseguir, precisamos que outros irmãos intercedam por nós para que superemos o problema. Uma vez fiquei enfermo por cento e setenta e seis dias. Eu orava diariamente pela enfermidade, mas não funcionou. Quando me cansei, pedi a um irmão que eu não considerava tão especial que orasse por mim. Surpreendentemente, recebi ajuda de sua intercessão e minha condição melhorou em pouco tempo. O irmão Holz é conhecido por sua vida de oração. Quando era missionário na China, ele sempre pedia a um jovem que orasse com ele. Mesmo que o jovem não tivesse com ele. Irmãos, lembrem-se que isso é o suprimento do Corpo. O suprimento do Corpo de Cristo é uma realidade. Vocês não conseguem vencer em muitas coisas, a despeito de seu esforço. Mas, uma vez que entreguem a questão ao Corpo, o problema é resolvido. Isso é o suprimento do Corpo de Cristo. 

Depois de 1930, muitos lugares na China experimentaram o derramamento do Espírito Santo, especialmente nas proximidades da Província de Xantum. Naquela época eu já era salvo havia dez anos. Eu desejava o derramamento, mas não conseguia experimentá-lo. Mais tarde, fui para Chefoo e pedi aos irmãos dali que orassem por mim. Pouco depois recebi a derramamento do Espírito. Havia um irmão na Inglaterra que conhecia a vitória de Cristo, mas não conseguia vencer determinado pecado. Alguns irmãos e eu oramos por ele, e ele venceu. Posso mencionar dezenas de exemplos que mostram o efeito da intercessão do Corpo. A oração do Corpo supre vida aos membros necessitados. Deus dispensa o suprimento de vida a Seus membros mediante muitos outros membros. Se o dedo da mão quer o suprimento do sangue, ele tem de recebê-lo através do ombro e do braço. Igualmente, como membros do Corpo, recebemos os suprimentos por meio dos outros. Portanto, é tolice tentar separar-nos dos outros membros. 

Fonte: "O Mistério de Cristo" de Watchman Nee

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O desfrute de Cristo

Antes de retornar a casa do pai, o filho pródigo preparou-se para ser tratado como servo e trabalhar todos os dias para o pai: "Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores" (Lucas 15:19). Mas o pai não quis que o filho trabalhasse para ele e, sim, que festejasse, se banqueteasse com ele. Quando chegamos à igreja, devemos abandonar a ideia de vir para trabalhar. Viemos a casa do Pai, a igreja, para festejar. Na casa do Pai, há uma mesa à nossa espera para virmos e festejarmos. Apenas venha para comer e regozijar-se: "Trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e rogozijarmo-nos" (15:23). Só assim o Senhor Jesus ficará satisfeito, o Pai, contente, e nós, repletos. Todos precisamos desse banquete. 


(JAV) de julho de 2006

A força cristã e a psíquica

Já vimos como Adão foi investido com habilidades extraordinárias e surpreendentes, quando foi criado por Deus. Esses poderes aparentemente miraculosos caíram com Adão. Pessoas que são ignorantes nesse assunto tendem a pensar que em sua queda Adão perdeu todos estes poderes maravilhosos. Porém, as evidências produzidas pela parapsicologia moderna indicam que ele não perdeu seu poder original, mas que este ficou apenas aprisionado em sua alma. Durante os cinco ou seis mil anos passados houve muitos entre os descrentes que foram capazes de demonstrar esta força da alma. Dentro dos últimos cem anos, mais e mais pessoas foram capazes de manifestar este poder latente da alma. A habilidade original de Adão não foi perdida; ela está apenas escondida em sua carne. Nesta parte da mensagem falarei sobre a relação entre este poder psíquico latente e um cristão. A menos que conheçamos seu perigo, não saberemos como nos prevenir contra ele. Eu convido você a observar principalmente os quatro fatos seguintes: 

Quatro Fatos 

(1) Havia em Adão um poder quase ilimitado, uma capacidade quase miraculosa. Nós a chamamos de poder da alma. As pesquisas psíquicas modernas provaram a existência de tal habilidade dentro do homem. Desde a descoberta de Mesmer em 1778, todos os tipos de poder latente têm sido exibidos e manifestos psíquica ou religiosamente. Eles são apenas a liberação da força da alma do homem. Não devemos esquecer que estes poderes da alma estavam no homem antes da sua queda, mas tornou-se latente nele posteriormente. 

(2) Satanás deseja controlar o poder latente da alma do homem. Ele está bem ciente de que existe tal poder na alma do homem, o qual é capaz de realizar muitas coisas. Por isso, seu desejo é colocá-lo sob seu controle e não sob o controle de Deus. Satanás quer usá-lo para seu próprio propósito e seu alvo ao tentar Adão e Eva no jardim era ganhar e controlar o poder da alma deles. Tenho falado freqüentemente sobre o significado espiritual da árvore do conhecimento do bem e do mal e da árvore da vida. O significado da árvore da ciência do bem e do mal é a independência, a aceitação de ações independentes. Porém, a árvore da vida significa dependência ou confiança em Deus. Seu significado diz mais, que a vida original de Adão era apenas uma vida humana e por isso, precisava depender de Deus e receber a vida de Deus a fim de viver. A árvore do conhecimento do bem e do mal revela que o homem não precisa depender de Deus e que pode trabalhar, viver e produzir fruto por si mesmo. Por que levanto tais questões? Simplesmente para mostrar a você a causa da queda de Adão e Eva. Se pudermos liberar o poder latente de Adão, nós também poderemos executar maravilhas. Mas, temos permissão para isso? Satanás sabia que havia tal força que produzia maravilhas no homem e, por isso, tentou o homem levando-o a declarar sua independência de Deus. A queda no jardim do Éden não foi outra coisa senão uma ação independente do homem causando sua separação de Deus. Tomando conhecimento da história da queda no jardim podemos perceber qual foi o propósito de Satanás. Ele pretendia ganhar a alma do homem. Quando este caiu, sua capacidade original e força miraculosa caíram totalmente nas mãos de Satanás. 

(3) Hoje Satanás deseja liberar e manifestar o poder latente da alma. Logo que o homem caiu, Deus aprisionou os poderes psíquicos do homem em sua carne. Seus muitos poderes ficaram confinados e ocultos na carne como uma força latente - presentes, mas inativos. Depois da queda tudo o que pertence à alma fica sob o controle e escravidão àquilo que pertence à carne. Todas as forças psicológicas são consequentemente governadas por forças fisiológicas. O objetivo de Satanás é liberar o poder da alma do homem através do rompimento da casca exterior de sua alma, a fim de libertá-lo do seu cativeiro carnal manifestando, desse modo, seu poder latente. Este é o sentido de Apocalipse 18:13 com respeito a fazer comércio de almas humanas. Na verdade a alma do homem tornou-se um dos muitos artigos das mercadorias do inimigo. Ele deseja, principalmente, ter as capacidades psicológicas do homem como sua mercadoria. No fim dos tempos, particularmente durante o tempo presente, a intenção de Satanás é concluir o que ele começou no jardim do Éden. Embora tenha iniciado o trabalho de controlar a alma do homem no jardim, ele não foi bem sucedido, porque após sua queda, todo o ser do homem, incluindo seu poder da alma, ficou sob o domínio da carne. Em outras palavras, as forças psicológicas do homem caíram sob o domínio de suas forças fisiológicas. O inimigo fracassou em fazer uso do poder da alma do homem; consequentemente seu plano foi frustrado. Durante este milênio, Satanás tem se esforçado em influenciar os homens no sentido de expressarem seu poder latente. De vez em quando ele encontrou aqui e ali, pessoas nas quais alcançou êxito no extrair sua força da alma. Estes se tornaram líderes religiosos operadores de maravilhas dos séculos. Porém, nos últimos cem anos, desde a descoberta de Mesmer na parapsicologia, muitas novas descobertas de fenômenos psíquicos se seguiram. Tudo isso com um só motivo: o inimigo está procurando concluir seu trabalho anteriormente fracassado. Ele planeja liberar todos os poderes latentes dos homens. Este é o seu único propósito, o qual vem cultivando durante milênios. Essa é a razão porque ele comercia com as almas dos homens, além de mercadorias como ouro, prata, pedras preciosas, pérolas, gado e cavalos. De fato ele tem exercitado sua força máxima para obter esta mercadoria especial. 

(4) Como Satanás faz uso desses poderes latentes? Quais são as muitas vantagens para ele? 

(a) Ele será capaz de cumprir sua promessa original feita ao homem de que "vós sereis como Deus". Em sua habilidade de operar muitas maravilhas, os homens se considerarão como deuses e adorarão não a Deus, mas a si mesmos. 

(b) Confundirá os milagres de Deus. Ele deseja levar a humanidade a crer que todos os milagres na Bíblia são apenas psicológicos em sua origem, rebaixando, desse modo, o seu valor. Ele quer que os homens pensem que são capazes de fazer tudo o que o Senhor Jesus fez. 

(c) Ele confundirá a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo trabalha no homem através do espírito humano, mas agora Satanás forja na alma do homem muitos fenômenos semelhantes às operações do Espírito Santo, levando-os a experimentarem falsos arrependimentos, falsa salvação, falsa regeneração, falso reavivamento, falsa alegria e outras imitações das experiências do Espírito Santo. 

(d) Ele usará o homem como seu instrumento na oposição final contra o plano de Deus nesta última era. O Espírito Santo é o poder operador dos milagres de Deus, mas a alma do homem é o poder operador de milagres de Satanás. Os últimos três anos e meio (durante a grande tribulação), será um período de grandes maravilhas realizadas pela alma do homem sob a direção de Satanás. 

Resumindo, vemos que (1) todos estes poderes miraculosos já estão em Adão, (2) o objetivo de Satanás é controlar estes poderes, (3) no tempo do fim Satanás está e continuará a estar envolvido principalmente: manifestar esses poderes, e (4) esta é a sua tentativa para concluir sua tarefa anteriormente fracassada. 


Fonte: "O Poder Latente da Alma" de Watchman Nee

A Palavra de Deus

“Hoje temos de estar esclarecidos diante do Senhor. Não podemos estar sob nenhuma outra autoridade que não seja a Palavra de Deus. Não conheço nenhuma outra autoridade. Não sei o que é teologia; não sei o que é a palavra do homem; não sei o que é a tradição da igreja. Eu sei apenas o que a Bíblia diz, e somente o que ela diz é que interessa. Devemos sujeitar-nos somente a ela. Não podemos mudar a Palavra de Deus. A Palavra de Deus relata-nos o destino de Seus filhos. Ela nos conta o que experimentaremos no reino. Devemos prestar atenção a estas questões, pois cedo ou tarde nos depararemos com elas novamente. Se dermos atenção a elas, seremos cuidadosos na maneira de viver na terra hoje.” 

Fonte: O evangelho de Deus - Watchman Nee

terça-feira, 6 de maio de 2014

Despertados do sono

"Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram apalavra de Deus e a todos os de sua casa" (Atos 16:30-32).
A unidade da salvação de Deus não são indivíduos e, sim, a família. Por meio de tantas passagens espalhadas por todo o Antigo e Novo Testamento, podemos perceber quão amplo é o coração de Deus e quão claro é o alvo Dele quanto à salvação que Ele quer operar. No diálogo entre o carcereiro e os apóstolos Paulo e Silas, encontramos preciosas verdades que os pais precisam levar em consideração.

Podemos inferir pelo texto que, durante anos, o carcereiro apenas trabalhava e cuidava da necessidade física da esposa e dos filhos. A vida humana para ele não passava de uma luta pela sobrevivência. Parece que essa é a forma como muitos pais estão vivendo. Que refeições faremos amanhã, o que nossos filhos serão no futuro, em que faculdade estudarão e, outros: por que a vida é injusta conosco? - essas são perguntas que possivelmente dominam o seio de muitos lares. Mas àquela noite, os chocantes episódios que aconteceram no interior do cárcere despertaram aquele homem do sono - não do sono físico, mas do mais profundo sono em que alguém pode estar, o sono espiritual. O carcereiro foi despertado para as coisas mais elevadas da vida humana, para os assuntos que estão bem acima da sobrevivência. Naquela noite o carcereiro foi iluminado e viu coisas que nunca tinha testemunhado antes: que alguém preso pode estar livre e alguém livre pode estar preso. Percebendo de súbito que ele é quem estava preso, disse: "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" Naquela ocasião não somente os alicerces da prisão foram abalados pelo terremoto, mas sobretudo o coração do carcereiro. A resposta dos enviados de Deus a ele foi: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." Então, eles pregaram a Palavra de Deus e ele foi salvo. Se a salvação fosse experimentada somente por ele, poderíamos dizer que a unidade da salvação envolve somente uma pessoa. Mas a história não termina aqui; o texto sagrado sugere que o interesse de Deus abrange muito mais pessoas, abrange toda a família.

Todos os pais precisam crer na promessa de que a salvação que Deus tem para eles envolve também os filhos. E importante vermos que a salvação foi estendida a toda a família no momento em que o carcereiro se rendeu primeiro. Se os pais se renderem primeiro ao Senhor, então a salvação se estenderá aos demais. O que é necessário acontecer para a salvação ser operada? Ter a estrutura do coração abalada, ser iluminado pelo Senhor, reconhecendo sua condição caída, experimentar em primeiro lugar a salvação de Deus e permitir que a Palavra de Deus seja levada à sua casa. Muitos pais querem que seus filhos se decidam pelo Senhor mas têm muito pouca experiência de salvação, pouco impacto, pouca consagração.

Naquela manhã, ao se dirigir para casa, para estar junto da esposa e filhos, não era o carcereiro apenas que ia, mas um esposo-pai que conheceu o poder de Deus e que desejava que todos os seus experimentassem o mesmo que ele. Os apóstolos pregaram a Palavra e eles creram também. Por esse texto, podemos concluir que o carcereiro não só guardava as portas para os presos não saírem, mas sem saber guardava a porta da casa dele para a salvação não entrar.

A grande lição que podemos extrair desse episódio é que os pais são os maiores responsáveis por permitir o acesso da salvação em seus lares. Se abrirmos a porta de nosso coração ao Senhor, Ele entrará pelas portas de nosso lar para levar a salvação a todos que estão ali. O resultado será uma alegria indizível e um permanente banquete sendo servido a cada dia (16:34).

Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 160

terça-feira, 1 de abril de 2014

Presos de Esperança

"Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro." (Zacarias 9:12)

Você já tinha lido na Bíblia essa expressão: "presos de esperança"? Se olhar para você mesmo, verá um preso de esperança, alguém fortemente amarrado à esperança daquilo que o Senhor pode fazer?
Ou um prisioneiro da desilusão, da derrota, da frustração? Nada mata e prende mais um jovem do que a sensação da frustração de não ter conseguido. Isso o aprisiona na desesperança, na certeza de que com ele o Senhor, a fé e as coisas da Bíblia não funcionam.
Mas no mesmo versículo há o segredo de sermos presos na esperança: voltar à Fortaleza. O Senhor é a nossa Fortaleza e Refúgio:
"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." (Salmo 46:1)
Pare de procurar fortaleza em você mesmo, em seus amigos, nas suas filosofias furadas ou em sua capacidade. Você já viu que isso só o torna prisioneiro da decepção ou, o que também é perigoso, do orgulho. Volte para a Fortaleza que é o Senhor. Refugie-se Nele. Deixe-se aprisionar pela esperança.
Ele já resgatou você do pecado e da morte; será que vai deixá-lo na mão, vazio e frustrado? Essa é a esperança: Ele vai concluir o que começou em nós:
"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." (Filipenses 1:6)

Fonte: texto extraído do Jornal Árvore da Vida, edição 30, página 4, seção "Achados"

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Oficina G3 - Magia Alguma (Dvd Acústico)

Que som maravilhoso

O Ensinamento do Corpo de Cristo Versus Sua Realidade

Nos assuntos espirituais, o conhecer a doutrina sem ter consciência dela não serve de nada. Por exemplo, alguém pode dizer que mentir é um pecado que não se deve cometer porque lhe foi dito por outras pessoas que um cristão não deve contar mentiras. O tema verdadeiro aqui não é se é certo ou errado mentir, mas trata-se de saber se ele é ou não alertado interiormente quando conta uma mentira. Se ele não tiver consciência interior de que mentir é pecado, então, por mais que ele confesse com a boca que mentir é um pecado, isso não lhe será de nenhuma utilidade. Ele pode dizer, por uma lado, que a pessoa não deve mentir, porém, por outro, ele mesmo não cessa de mentir. 

O que é especial daqueles que têm a vida de Deus é que, quando mentem exteriormente, sentem-se mal interiormente, não porque saibam doutrinariamente que mentir é errado, mas porque se sentem desconfortáveis interiormente ao mentir. Isto é o que realmente significa ser chamado cristão. O que caracteriza um cristão é uma percepção interior desta consciência de vida da qual estamos falando. Aquele que não tem vida e consciência interior não é um cristão. As regras externas são meramente normas, não vida. 

Digamos que seja completamente inadequado que alguém fale: “Eu conheço o ensinamento sobre o Corpo de Cristo; portanto, não devo me mover de maneira independente”. Esta pessoa necessita ter também uma consciência interior além deste ensinamento. Suponhamos que ela diga que não deve ser independente, porém, quando atua de modo independente, ela mesma não se dá conta desta independência. Com isso, ela prova que nunca viu o Corpo de Cristo. Isso não significa que ela nunca tenha ouvido os ensinamentos sobre o Corpo de Cristo, mas simplesmente indica que nunca viu sua realidade. 

Ouvir o ensinamento sobre e ver a realidade do Corpo de Cristo pertencem a duas esferas totalmente diferentes. Ouvir o ensinamento sobre o Corpo é meramente uma compreensão exterior de um princípio, enquanto ver o Corpo de Cristo produz uma consciência interior. Isto é semelhante à situação em que o mero ouvir a doutrina da salvação somente dá à pessoa o conhecimento de como Deus salva os pecadores, com tudo é a aceitação do Senhor Jesus como Salvador o que cria dentro da pessoa uma percepção de Deus, bem como a consciência do pecado. Que grande diferença existe entre essas duas coisas! 

Por conseguinte, não devemos menosprezar esse assunto da consciência da vida, no sentido de que se trata não apenas de uma sensação exterior, mas também de um sentimento interior. Uma consciência como essa é a expressão da vida. A presença ou ausência dessa consciência revela a realidade ou a falta de realidade que há no interior. Ela nos ilumina sobre a existência ou não da vida de Cristo interiormente. 

A consciência da vida é algo distintivo que habilita você a saber espontaneamente sem necessidade de ser informado. É demasiado tarde se você necessita que primeiro lhe informe algo, para só então se dar conta de tal coisa. O que aconteceria se cada cristão necessitasse ser informado sobre o que é pecado e o que não deve fazer? E o que aconteceria, neste caso, se ninguém estivesse ao lado dele? O que aconteceria se você esquecesse do que lhe foi dito? Vemos que o cristão não atua de acordo com o que ouve exteriormente dos demais, mas é motivado pelo que lhe é dito interiormente. Dentro dele há uma vida – uma vida interior, uma consciência interior. Suas atitudes vêm do resplandecer interior da luz de Deus, vêm da vida no interior e não da informação exterior. 

Quando nascemos de novo, recebemos uma vida muito real e, por isso, temos dentro de nós uma consciência muito real. A realidade de uma consciência assim, mostra a realidade da vida divina. Pedimos a Deus que seja misericordioso conosco afim de que sempre toquemos essa consciência da vida e vivamos nela. Também pedimos a Deus que nos conceda uma consciência rica, de modo que possamos ter uma percepção sensível em todas as coisas: que nos demos conta de Deus, do pecado, do Corpo de Cristo e de todas as realidades espirituais. Que Deus nos guie no caminho e glorifique Seu próprio nome! 

(Texto extraído do livro “O Corpo de Cristo uma realidade” – Watchman Nee – Publicado pela Editora dos Clássicos)

Lançamento Abril-2013 Editora Árvore da Vida



DESCRIÇÃO RÁPIDA

Ao longo dos séculos, o Senhor, soberanamente, tem usado, em ressurreição, as características de Seus servos em prol de Sua obra. O apóstolo Pedro era pescador e, quando o Senhor o chamou, disse-lhe que seria pescador de homens (Mt 4:18-20). O trabalho do apóstolo Paulo era fazer tendas e seu ministério foi de edificar as igrejas (At 18:1-3; 1 Co 3:10). Já o apóstolo João trabalhava como remendador de redes, auxiliando seu pai na preparação para a pesca de seus companheiros, quando o Senhor o chamou para seguí-lo (Mc 1:19-20). De maneira simples, mas com advertências solenes, entrelaçando as epístolas de Paulo, Pedro e João com o livro de Atos, o autor, Dong Yu Lan, traz à luz o que podemos aprender com os apóstolos. Ao apresentar a revelação contida nessas epístolas, sua ênfase é a prática dessas epístolas, ou seja, como aplicar seu conteúdo ao nosso viver. Se atentarmos para o que o Espírito deseja nos falar por meio deste livro, certamente aprenderemos com eles o que precisamos para ser os cooperadores de Deus hoje. Leia com oração, aprenda com os apóstolos e ouça o que o Espírito tem a dizer.

título: Aprendendo com os Apóstolos
tipo de material: LIVRO
formato: 14x21 cm.
n° de páginas: 104 
preço: R$18,30
autor: Dong Yu Lan

Para efetuar a compra de alguns deste livro entre em contato:

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faba_oliveira@hotmail.com
Fones:
(86) 9975-1960 / (86) 3231-4918
Ou diretamente pelo site da Editora Árvore da Vida
http://www.arvoredavida.org.br/

Como Desfrutar Cristo

Todo cristão sabe que Cristo é a vida (João 1:4), o pão da vida (6:35), a água da vida (4:14), e o sopro, o fôlego de vida ou o ar espiritua...