Em Êxodo 20:3-17, temos os Dez Mandamentos. Neles
percebemos claramente a ordem de prioridade para a vida humana, e a ordem é
esta: Deus, pessoas e coisas. Primeiro, devemos adorar a Deus, amar as pessoas
e usar as coisas. Os primeiros 5 mandamentos nos dizem que Deus deve ocupar o
primeiro lugar em nossa vida, agenda e sonhos. Os 5 últimos nos mostram que
devemos amar as pessoas. Segundo, as pessoas devem vir antes das coisas. O
mundo atual valoriza o ter mais do que o ser. É-nos dito que as pessoas valem
quanto têm. Essa tem sido a estratégia de Satanás, o inimigo de Deus, em
confundir e atrapalhar a vida humana. Entretanto as pessoas foram, são e sempre
serão mais importantes do que as coisas. Não podemos sacrificar relacionamentos
por causa de coisas. O trabalho é algo bom, ganhar dinheiro para o sustento da
família é uma necessidade básica, mas não podemos esquecer ou desprezar o
cônjuge e os filhos e sacrificar o relacionamento familiar para ajuntar mais
bens materiais, pois, se assim fizermos, estaremos adorando a nós mesmos,
usando pessoas por amor às coisas. Que tenhamos um coração aberto e um espírito
de revelação para que o inimigo de Deus não nos engane nessa questão!
Vimos primeiro, que Deus deve
ser priorizado antes das pessoas e, segundo, que as pessoas vêm antes das
coisas; agora veremos, em terceiro lugar, que o cônjuge deve vir antes dos
filhos. Os filhos são herança de Deus (Salmos 127:3), mas não devem ocupar o
lugar do cônjuge; afinal, marido e mulher são um só (Gênesis 2:24). Erramos
quando damos mais atenção a eles do que ao cônjuge. O maior bem que podemos
fazer aos filhos é amar o cônjuge. Quando os pais vivem em harmonia, amor e
fidelidade, os filhos sentem-se seguros e protegidos. A falência do casamento é
um desastre na vida emocional e espiritual dos filhos.
Em quarto lugar, os filhos devem vir antes dos
amigos. Os pais precisam investir tempo, cuidado e carinho na criação dos
filhos. Os filhos são educados não apenas com palavras, mas, sobretudo, com
exemplo. Eles precisam não apenas de presentes, mas de presença. A família
merece o melhor do nosso tempo e atenção.
Em quinto lugar, o cônjuge deve vir antes de si mesmo, amor não é egoísta,
mas altruísta. Não nos casamos para ser felizes, mas para fazer nosso cônjuge
feliz. Nosso alvo no casamento não é satisfazer a própria vontade, mas agradar
ao cônjuge. Pensemos nisso, caro leitor, e tenhamos uma atitude que respeite
esta ordem de prioridades.
Fonte: Jornal Árvore da Vida - números 258 e 259
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Fábio Barbosa